sábado, agosto 16, 2008

A Prelo Editora - edições para-Prelo (1)

Em 23 “posts” se fez um inventário (não exaustivo) da actividade editorial da Prelo Editora. Foi quase uma necessidade. Que se satisfez, embora deixando alguma frustração por uma ou outra recordação que essa inventariação nos trouxe não ter encontrado o suporte material que se procurou.
Como adenda, e em razão de se ter, em contrapartida, encontrado uns exemplares do que se poderia chamar edições para-Prelo, aqui se trazem essas “amostras”.
Trata-se de edições que pareceu prudente não incluir (ou sequer propor que se incluísse) na actividade da empresa Prelo Editora, SA, havendo assumpção estritamente pessoal das responsabilidades.
Uma primeira é de Outubro de 1973, edição quase artesanal, em que se transcrevem documentos do Conselho Mundial da Paz e um abaixo assinado de portugueses – Declaração sobre a vitória do povo vietnamita e a paz no Mundo – que terminava assim
As forças da guerra e do militarismo são poderosas. Os obstáculos a vencer são difíceis. Mas o peso da opinião pública é cada vez maior, o papel dos povos e das forças do progresso cada vez mais decisivo para impor a Paz. A Paz é possível. Hoje mais do que nunca devem os Portugueses agir pela Paz.

Duas notas:
  • Portugal vivia sob regime fascista, e este estava em guerra colonial desde 1961;
  • Dos nomes que assinaram o documento (158), alguns já morreram (e de muitos deles se sente uma grande saudade), outros, hoje não assinariam, por “razões” suas, o que então tiveram a coragem de subscrever.

2 comentários:

Anônimo disse...

Será razão para se dizer que também o poeta se equivocou: que por necessidade e com engenho também recorreu aos deuses. Hoje diria: Mudam-se os tempos mudam-se não as vontades mas as necessidades...
Ou talvez os mortos sejam aqueles que hoje não assinem doc. semelhantes porque os outros esses estão bem vivos e seguem ou nosso lado,como diz a canção.

a.ferreira

Mario Tito disse...

Prezados senhores:
Há muitos anos, ainda em África - Guiné Bissau, li o LIvro Três tiros da Pide da Autoria Olev Ignatiev onde verifiquei algumas "gáfias" de factos factuais, reportados incorrectamente. Refiro-me a um facto que só eu e mais ninguém será capaz a de confirmar, a não ser o registo de casas comercias abartas na Guiné, anteriormente á morte de Amilcar Cabral. No LIvro, o autor "mente" - e se calhar porque não se preocupoua verificar a verade - quando se refer a que MOMO TURÉ aparceu como chefe de mesa no retaurante o PELICANO, numa data em que o mesmo restaurante nem sequer estva aberto. Digo isto e afirmo a pés juntos, pelo facto de que, quem abriu o Pleicano fui eu a 14 de Novembro de 1969. O presença do MOMO foi solicitada por mim ao patrão de ambos - Dono do Grande Hotel, Sr. Luis Marques.
Mais, estre os vivos, serei eu também, em conjunto com mais 8 elementos da minha familia (Irmão, Irmã, duas cunhadas, cunhado, mulher e filha) que passaram as últimas horas com numa festa relaizada na casa dele no célebre bairo do "Pilão". Foi nesse dia que tive o meu primeiro acidente de carro. ´É impossivel esquecer. Uma Quarta feira, dia de descanso semanal de todo o Pessoal do Pelicano onde eu era encarregado Geral e momo o meu braço direito.
Foi Quinta feira que MOMO não compareceu ao trabalho e foi Quinta Feira que a PIDE me veio a interrogar ao local de Trabalho - PELICANO. Assim, quando muito, MOMO só apareceu como chefe de mesa do Pelicano a 14 de Novembro de 1969 e não a 8 de Agosto, como Olev alega. Mais, a minha filha nasceu um anos depoism em Setembro de 1970. Foi batisada e faz um ano ainda com MOMO na nossa presença. Ele pegou mais vezes na minha filha ao clo do que eu mesmo, devido a que eu estava sempre mais ocupado do que ele, devido ás demandas da minha função de encarregado. Digo tudo isto, porque estou prestes a publicar averade onde reponho a verdade, além de outros coisas mais. Espero que sirva de algo útil.

Cumprimentos.
Mário Serra de Oliveira
E-mail:mariotitodoalcaide@gmail.com