quinta-feira, novembro 30, 2006

FOTO&LEGENDA em livro

Do "blog" FOTO&LEGENDA, que já tem perto de 300 "posts", retiraram-se sete dezenas com tópicos (nas fotos e/ou nas legendas) que dizem respeito a Ourém e a oureenses.
Formam um livro que a Som da Tinta editou com o entusiasmo de estar a dar mais um contributo (bom ou mau, serão outros a julgar...) para animar e "mostrar" a terra (de) que somos.
Será lançado no fim de semana de 8 a 10 de Dezembro. A data e hora definitiva será anunciada em próximo post.

A capa, de que se reproduz a maquete, é do Filipe Saraiva e os autores/responsáveis (das fotos & das legendas e das legendas & das fotos) são o Nuno Abreu, o Sérgio Faria, o Pedro Gonçalves e o Sérgio Ribeiro (aqui por ordem alfabética de apelidos, embora na capa e no livro seja a dos nomes, assim se satisfazendo dois critérios...), com algumas preciosas ajudas.

quarta-feira, novembro 29, 2006

Salpicos de uma leitura saboreada - 2

"Não sei como o perceberão as crianças de agora, mas, naquelas épocas remotas, para as infâncias que fomos, o tempo aparecia-nos como feito de uma espécie particular de horas, todas lentas, arrastadas, intermináveis. Tiveram de passar alguns anos para que começássemos a compreender, já sem remédio, que cada uma tinha apenas sessenta minutos, e, mais tarde ainda, teríamos a certeza de que todos estes, sem excepção, acabavam ao fim de sessenta segundos..."

(página 65)

Salpicos de uma leitura saboreada - 1



"... Terá sido então por essa razão que este livro mudou de nome e passou a chamar-se As pequenas memórias. Sim, as memórias pequenas de quando fui pequeno, simplesmente."

(página 38)

domingo, novembro 26, 2006

No centenário de Fernando Lopes Graça na Som da Tinta


Por fim, o Chorus Auris ofereceu a todos os presentes (de todas as idades!) um belo concerto com obras de Fernando Lopes Graça (tradicionais e "heroicas").

Foi uma grande tarde Som da Tinta. Obrigado a todos!

No centenário de Fernando Lopes Graça na Som da Tinta


depois, António Sousa brindou os muitos presentes com uma verdadeira lição sobre Lopes Graça e Tomar, e também de comunicação.

No centenário de Fernando Lopes Graça na Som da Tinta

primeiro... conversou-se!

quinta-feira, novembro 23, 2006

O Graça (como o carteiro...) toca sempre duas vezes!

No dia 25, no espaço






às 17 horas
António Sousa
e Chorus Auris

No dia 26, no

Um(a) Graça nunca vem só!

E ainda bem!... acompanhado.

segunda-feira, novembro 20, 2006

"Um homem para um século"

O Teatro D. Maria II editou um jornal dedicado à peça que estreou no dia 16, A Casa da Lenha, dedicada a Fernando Lopes Graça, e um texto de Baptista Bastos tem o título Um homem para um século, com um destacável: "Foi preso, perseguido e humilhado. Não abjurou, não traíu, não capitulou."

Quem é António Sousa

A última edição do jornal O Templário dedica duas páginas a Fernando Lopes Graça, não só pela passagem do seu centenário como pela estreia, a 16 de Novembro, da peça A Casa da Lenha, no Teatro Nacional D. Maria II, sobre a vida e a obra do compositor. O texto é de António Torrado, a encenação de João Mota e a direcção musical do maestro Antõnio Sousa.
Como António Sousa é quem vem, a Ourém, à Som da Tinta, falar sobre Fernando Lopes Graça, no próximo dia 25, às 17 horas, pareceu oportuno lembrar quem é António Sousa. O que, para muitos oureenses, é mais que dispensável pois bem o conhecem do Chorus Auris, de que foi maestro muitos anos. Aliás, a iniciativa da Som da Tinta será também um reencontro pois o Chorus Auris dará um concerto com obras de Lopes Graça, como já se anunciou.
António Sousa, que defendeu a semana passada uma (segunda) tese de mestrado, na Universidade Nova de Lisboa, sobre Feranado Lopes Graça tendo obtido um "bom" por unanimidade, é maestro e director artístico da Associação Canto Firme; tem 55 anos, é diplomado em piano e composição, licenciado em ciências musicais, mestre em musicologia histórica, sempre pela Universidade Nova; foi professor de educação musical e orientador para a profissionalização em exercício de professores de educação musical; tem vários discos editados desde 1970; foi elemento da Filarmónica Fraude; é autor de várias publicações sobre a obra de Fernando Lopes Graça, a música contemporânea e a música na Ordem de Cristo.; é membro da comissão coordenadora da secretaria de estado da cultura para o centenário do compositor Fernando Lopes Graça.

Deixa-te levar pela criança que foste - de O Livro dos Conselhos

Mais um livro do português Prémio Nobel da Literatura. Um livro de José Saramago. As (suas) Pequenas Memórias.
Nas páginas já lidas, o estímulo a cada um se deixar levar pela criança que foi, como aconselha "O livro dos Conselhos".
Ou pela criança que, hoje, cada um queria ter sido e que, hoje, a si se conta como se assim tivesse sido.
Eu queria ter nascido nesta casa. Naquele quarto onde meu pai nasceu, e por onde começo as "visitas guiadas" para os que são "primeiras visitas" dizendo "neste quarto, nasceu o meu pai em 21 de Janeiro de 1898".
Aqui, onde estão as raizes que fiz minhas mas onde não nasci, gostaria de ter "andado à escola", ido aos pássaros, descoberto os "seios crescendo debaixo da blusas", sacholado umas leiras, pontapeado bolas de trapo ou bexigas de porco. De ter vivido o tempo todo o que só vivia nas fugidias férias de "menino da cidade" que lá nascera e por lá vivia.
E tenho as memórias do que fui contrastadas com as memórias do que queria ter sido. O romance que escreveria com elas! Para o único leitor que eu seria.
E por aqui me fico... nesta insónia ditada pela leitura de Saramago.
Sérgio Ribeiro

sábado, novembro 18, 2006

Nos 100 anos de Fernando Lopes Graça

No dia 25 de Novembro,
às 17 horas
no nosso espaço
vai assinalar-se
o centenário de
Fernando Lopes Graça
nosso vizinho e amigo,

notável compositor português,
uma figura maior da cultura portuguesa
António Sousa
(do Canto Firme e ex-regente do Chorus Auris,
também nosso vizinho e amigo)
falará de Lopes Graça
e o “nosso”
Chorus Auris
dará um concerto:
Programa
A Senhora d’Aires (*)
Ó Senhora do Amparo (*)
Ind’agora aqui cheguei (*)
Acordai! (**)
Cantemos o novo dia (**)
Combate (**)
Jornada (**)
Canção do camponês (**)
Ó pastor que choras (**)
Mãe pobre (**)
Ronda (**)
Canto do livre (**)

(*) – canções tradicionais harmonizadas por Lopes Graça
(**) – “heróicas”, canções de Lopes Graça sobre poemas de autores portugueses, como José Gomes Ferreira, Luísa Irene, Joaquim Namorado, Carlos de Oliveira, João José Cochofel, acompanhadas ao piano por Pedro Cruz

"Uma poesia de fundo popular e de projecção colectiva só se justifica e atinge o seu verdadeiro desígnio quando utilizada por aqueles a quem se dirige."


Fernando Lopes-Graça

consulte, também, o excelente blog Cant'Auri(a)s

quarta-feira, novembro 15, 2006

Um livro sobre Fernando Lopes Graça













No dia 25 de Novembro, no espaço Som da Tinta, o Chorus Auris interpretará canções populares harmonizadas por Fernando Lopes Graça

terça-feira, novembro 14, 2006

Fernando Lopes Graça - 25 de Novembro

Há 30 anos, Fernando Lopes Graça esteve em Ourém (tanta cara conhecida e querida!, e, entre os que reconheço, só falo das que já nos deixaram: dos meus pais, do Joaquim Espada, do Andrade, do Orlando, do Joaquim Chucha!).
Depois, voltou cá, ao novo cine-teatro.
Foi, sempre, uma festa.

No dia 25 de Novembro, no espaço Som da Tinta, vai assinalar-se o centenário desta enorme referência da cultura portuguesa - e nosso vizinho e amigo - com um programa para que se pediu a colaboração do António Sousa (do Canto Firme e ex-regente do Chorus Auris) e do Chorus Auris da "nossa" Academia Banda de Ourém, que responderam positivamente.

Serão dadas mais notícias. Mas tem de ser uma iniciativa Som da Tinta que não desmereça da figura e da obra que vão ser lembradas.

domingo, novembro 12, 2006

acta do convívio para monstroário

Não vamos arranjar desculpas.
E até podiamos. Que o constantino corbain é um desgraçado que nem apareceu nem deu procuração ao Sérgio Faria para este assinar autógrafos por ele e, vai daí, não houve fotografias; que o Sérgio Faria e o André Simões são como são, todos os conhecem, não gostam de ser fotografados; que a assistência, numerosa, muito oureense e com uma presença de criançada que, além de fazer baixar assustadoramente a média etária, impediu os habituais fotógrafos de trabalharem (?!); que o convívio foi tão familiar, caloroso (houve gente que não se reconheceu porque não se via há mais de 40 anos... e cairam... nos braços uma da outra) que a emoção não se deixa fotografar; que um dos nossos habituais fotógrafos (dos bons) emprestou a máquina a outro fotógrafo (o outro bom) e este foi fotografar para outro lado, casamentos, baptizados e essas coisas; que, usando o miserável recurso do telemóvel, ainda se "bateram umas chapas", mas agora não se sabe como colocar o que lá está no telemóvel aqui no blog; etc., etc.
Nada disso. Esquecemo-nos da máquina em casa! Prontos!... não volta a acontecer (só se não calhar...). Em resultado, temos o grato prazer de anunciar que o convívio foi bom, que o espumante do Favacal foi uma agradável surpresa para alguns, que as broínhas da Lena estavam excelentes e o resto também, e que merecia mais tempo... mas hóquei oblige (OK?), e ainda que, na falta de fotografias, renovamos o grato prazer de trazer para aqui o "monstro" (frente e costas) com que o Filipe Saraiva nos privilegiou.
'Tá tudo dito. Até logo.

quarta-feira, novembro 08, 2006

A voz a outro que também tão bem trata as palavras

Acabou o sr. Mia Couto. Por uns tempos. Aqui e no anónimo.
Agora, a palavra a monsieur constatin(o) corbain (ele não gosta de maiusculas!):
Ele (o "outro" por ele) começa assim, ao som dos rolling stones:

i. a amizade é uma relação recíproca. o que significa que os amigos são amigos dos seus amigos. neste sentido, não são os monstros que são nossos amigos apenas. também nós somos amigos dos monstros. e, entre eles, do demónio.

(t'arrenego!)

Dia 11, sábado, às 15.30 um monstruoso convívio!

Saboreando as palavras que dizem coisas da vida e do mundo

«Ele nunca entenderia: os brancos temem aquilo que não plantam, suspeitam de bicho que não domesticam.» (pág. 299)

«Os pobres dormem como o ouriço: enrolados nos seus espinhos. Afastam assim os maus espíritos. Os ricos adormecem escarranchados. Não dizem "cama", dizem "leito". E o leito deles é o mundo inteiro.» (pág. 341)

segunda-feira, novembro 06, 2006

De "O outro pé da sereia"

Entre este blog e o anónimo do séc. xxi, vamos deixando algumas palavras do romance de Mia Couto em que ficámos enredados:

"Porquê, Zero Madzero, porque é que eu recordo tanto?
O marido não sabia responder. Era por isso que ela lhe perguntava: por não temer a resposta. No íntimo de si, Mwadia sabia: quem se lembra tanto de tudo é porque não espera mais nada da vida.

* * *

Quem parte treme, quem regressa teme. Tem-se medo de se ter sido vencido pelo Tempo, medo que a ausência tenha devorado as lembranças. A saudade é um morcego cego que falhou fruto e mordeu a noite.

Alteração de horário

A pedido de algumas "famílias" (embora com alguma tímida oposição de outras...), foi alterada a hora do convívio à volta dos apontamentos para monstroários.
Começará às 15.30, com as tolerâncias habituais, e irá até às 17.30... podendo ser retomada depois do jogo de hóquei do Juventude Ouriense contra o Candelária, do Pico-Açores, no pavilhão do Pinheiro.


CONVITE PARA UM CONVÍVIO

dia 11 de Novembro de 2006
(dia de S. Martinho),
às 15.30 horas,
em Ourém,
na

Não trocamos as nossas tradições (o “dia do bolinho”, o “dia de S. Martinho”…) por umas “coisas importadas” que metem abóboras e bruxas. Preferimos os nossos fantasmas e os nossos monstros.
Essa também é (será?) a opinião do sr. constantino corbain (heterónimo do “nosso” sr. Sérgio Faria), que resolveu publicar uns apontamentos para monstroários e nos honrou com a escolha do logotipo Som da Tinta por troca de um escasso apoio logístico.
Vamos, por isso, promover um convívio à roda (ou a pretexto) dessa publicação.
O objectivo é o de conviver conversando sobre este livro em particular (embora o autor pareça de poucas falas…), e tudo o resto.
Além da conversa, que se espera animada, para a acompanhar haverá:
* – castanhas e champagne

ou, em alternativa,

** – agua-pé e, na impossibilidade de oferecer caviar, talvez uns pastelinhos de bacalhau…

Estarão presentes alguns monstros dos mostruários-monstroários pessoais do autor e dos editores!

Apareçam
e tragam os vossos!

quinta-feira, novembro 02, 2006

Mostruário para monstroário - reverso

Quem vê costas não vê monstros.
Este é um livr(inh)o para que constantino corbain (um dos heterónimos de Sérgio Faria) escolheu legendas com que ilustrou canções na ABCRádio.

quarta-feira, novembro 01, 2006

Mostruário para monstroário- - anverso

Uma edição som da tinta (por "simpatia" do monstroário autor, o sr. constantino corbain, aliás heterónino do sr. Sérgio Faria), de que muito nos orgulhamos.
Se não houver acidentes ou incidentes outros, daqui até 11 de Novembro só por cá monstraremos monstros e monstroários.
Os "horríveis" desenhos da capa e da contra capa (o "monstro" de costas, porque só os anjos é que não têm costas, diz-se...), são da autoria de Filipe Saraiva.