Não se vai fazer o “inventário” exaustivo das edições da Prelo Editora. E muito menos fazer a história da editora, embora talvez valesse a pena porque seria uma história de resistência, a incluir na História da Resistência.
Apenas se deixa um registo. Para que não se perca. Com um ou outro comentário que me pareça adequado, imprescindível, sempre sucinto.
A Prelo Editora foi uma sociedade por quotas criada no começo dos anos 60, em princípio com dois sócios, Rui de Moura e Viriato Camilo. Mas, como Rui de Moura foi preso pela PIDE, começou a existir com Viriato Camilo e Rogério de Moura (da Livros Horizonte) irmão do Rui.
Depois… saiu Rui de Moura, mas foi preso Viriato Camilo!
Na prisão, ainda no Aljube, conheci o Viriato Camilo e fizemos uma “boa temporada” em Caxias na sala 2 r/c dº.
Todos “cá fora” (na “liberdade condicionada” que o fascismo condescendia para sua sobrevivência), retomámos conversas, e a sociedade por quotas começou por ser alargada a Fráguas Lucas e a mim, e, mais tarde, transformada em sociedade anónima. Até à segunda metade da década de 80, a Prelo foi editando, depois de ter passado por uma fase de relativo apogeu, em que se chegou a dispor de umas instalações interessantes aos Capuchos, com livraria… mas tudo feneceu em voragens de várias espécies.
Quando “entrei para a sociedade”, recordo-me de três áreas, de autores portugueses, de autores estrangeiros, de teatro, e de uma colecção "o homem no mundo".
De autores estrangeiros, relevo a edição do que também considero um livro notável ... também na sua edição portuguesa da Prelo:
Tradução (excelente) de Jaime Brasil e capa de arranjo gráfico de Pilo da Silva sobre capa de Brueghel.
O exemplar de que disponho também tem um… ex-libris
Apenas se deixa um registo. Para que não se perca. Com um ou outro comentário que me pareça adequado, imprescindível, sempre sucinto.
A Prelo Editora foi uma sociedade por quotas criada no começo dos anos 60, em princípio com dois sócios, Rui de Moura e Viriato Camilo. Mas, como Rui de Moura foi preso pela PIDE, começou a existir com Viriato Camilo e Rogério de Moura (da Livros Horizonte) irmão do Rui.
Depois… saiu Rui de Moura, mas foi preso Viriato Camilo!
Na prisão, ainda no Aljube, conheci o Viriato Camilo e fizemos uma “boa temporada” em Caxias na sala 2 r/c dº.
Todos “cá fora” (na “liberdade condicionada” que o fascismo condescendia para sua sobrevivência), retomámos conversas, e a sociedade por quotas começou por ser alargada a Fráguas Lucas e a mim, e, mais tarde, transformada em sociedade anónima. Até à segunda metade da década de 80, a Prelo foi editando, depois de ter passado por uma fase de relativo apogeu, em que se chegou a dispor de umas instalações interessantes aos Capuchos, com livraria… mas tudo feneceu em voragens de várias espécies.
Quando “entrei para a sociedade”, recordo-me de três áreas, de autores portugueses, de autores estrangeiros, de teatro, e de uma colecção "o homem no mundo".
De autores estrangeiros, relevo a edição do que também considero um livro notável ... também na sua edição portuguesa da Prelo:
Tradução (excelente) de Jaime Brasil e capa de arranjo gráfico de Pilo da Silva sobre capa de Brueghel.
O exemplar de que disponho também tem um… ex-libris
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