A sugestão (obrigado, Vitor Dias!) não caiu em. “saco roto”. Ficou a roer-me as canelas… pelo lado de dentro. E quando, nestas “arrumações”, peguei no Pantagruel, a “dentada” foi valente.
Sim, senhor… está decidido: vou fazer um “inventário” da Prelo Editora. Não uma coisa exaustiva, trabalho à séria, de estudioso. Será só uma “arrumação” dentro da (des)”arrumação” em curso. (Mas quando é que eu começo a fazer uma coisa, uminha, de cada vez?).
Sim, senhor… está decidido: vou fazer um “inventário” da Prelo Editora. Não uma coisa exaustiva, trabalho à séria, de estudioso. Será só uma “arrumação” dentro da (des)”arrumação” em curso. (Mas quando é que eu começo a fazer uma coisa, uminha, de cada vez?).
Então… a Prelo? Vamos a isso… isto é, vou-me a isso.
E logo me assalta a lembrança de homenagem amiga ao Viriato Camilo. Ele foi a Prelo. Outros ajudaram-no. E pouco. E alguns mal. E se, neste trabalho (não à séria, mas trabalho…) vier a precisar de alguma coisa, sei que posso contar com a Maria Teresa e com a Sílvia. E será bom pretexto para estar com elas! Antes das colecções, o Pantagruel. Uma edição de 1967, que faria o ex-libris de qualquer editora. Um clássico – mas dos clássicos! –, de Rabelais, traduzido por Jorge Reis, com mais de cem ilustrações de Júlio Pomar, com orientação gráfica de Alice Jorge. Para mim, uma pequena maravilha!
Teve uma tiragem de 1500 exemplares e 100 assinados por Júlio Pomar e Jorge Reis.
Aquando do lançamento, houve uma exposição dos desenhos do Pomar na Galeria 111, e lembro-me de uma fotografia em que estou com o Manuel Brito, o Igrejas Caeiro, o Fráguas Lucas e que não sei onde pára (talvez a encontre numa próxima, ou longínqua, curva das “arrumações”). (Ah, se esses desenhos tivessem ficado propriedade dos editores…)
Entretanto, a Vega (1994) e a Frenesi (1997), lançaram outras edições portuguesas de Pantagruel, sendo a da Vega, cópia (a meu ver) pobre da da Prelo, também com as ilustrações do Pomar mas, decerto, sem a orientação gráfica da Alice Jorge, e terá sido (talvez…) um êxito comercial. A “nossa” edição (de 1967), em pelo menos um estudo e como referência bibliográfica, aparece com a edição atribuída à Vega e um artigo de Sommer Ribeiro refere os 30 livros que Pomar ilustrou, entre eles o Pantagruel, edição de 1967, mas esquece o editor...
Teve uma tiragem de 1500 exemplares e 100 assinados por Júlio Pomar e Jorge Reis.
Aquando do lançamento, houve uma exposição dos desenhos do Pomar na Galeria 111, e lembro-me de uma fotografia em que estou com o Manuel Brito, o Igrejas Caeiro, o Fráguas Lucas e que não sei onde pára (talvez a encontre numa próxima, ou longínqua, curva das “arrumações”). (Ah, se esses desenhos tivessem ficado propriedade dos editores…)
Entretanto, a Vega (1994) e a Frenesi (1997), lançaram outras edições portuguesas de Pantagruel, sendo a da Vega, cópia (a meu ver) pobre da da Prelo, também com as ilustrações do Pomar mas, decerto, sem a orientação gráfica da Alice Jorge, e terá sido (talvez…) um êxito comercial. A “nossa” edição (de 1967), em pelo menos um estudo e como referência bibliográfica, aparece com a edição atribuída à Vega e um artigo de Sommer Ribeiro refere os 30 livros que Pomar ilustrou, entre eles o Pantagruel, edição de 1967, mas esquece o editor...
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Como é evidente, mais nenhum livro merecerá este destaque e, por último, deixo uma mensagem particular para C.C. dizendo-lhe que não desisti de encontrar um outro exemplar do “nosso” Pantagruel.
ADENDA:
Entretanto, nestas buscas apareceu-nos a foto referida no textos, mas em que não está Manuel Brito como eu julgava lembrar-me...
Publica-se, como adenda, também para ficar como saudosa e amiga recordação de José Fráguas Lucas
Um comentário:
Mãos à obra, então! Vale bem a pena!
E este Pantagruel é uma raridade...
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