terça-feira, julho 22, 2008

Não passou...

(Também) para que não se pense que, por aqui, se deixou passar a efeméride sem um registo...

assim começa a auto-biografia:
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Além de me dar a vida, uma constituição física forte e uma ligação duradoura à casa real thembu, a única coisa que o meu pai me concedeu à nascença foi um nome, Rolihlahla. Em xhosa, Rolihlahla significa literalmente “arrancar o ramo de uma árvore”, mas o seu sentido coloquial seria, mais precisamente, “o que causa problemas”. Não acredito que um nome constitua um destino, ou que o meu pai de alguma forma estivesse a adivinhar o meu futuro, mas, anos mais tarde, amigos e família atribuíam ao meu nome de nascença as muitas tempestades que causei e sofri.
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(e, de repente, lembrei-me de como tive a sorte de partilhar a grande alegria com que o Jorge Araújo - que me levava ao comboio depois de uma iniciativa qualquer em que eu participara - me disse ter, naquele momento, recebido a confirmação de que o Campo das Letras ganhara, na Feira de Frankfurt, a edição para Portugal desta auto-biografia do Mandela! SR)

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