Os momentos em que releio e transcrevo Aquilino (no blog da Som da Tinta) são momentos de deleite, de gozo. O pior é a “ressaca” de não ver esses momentos partilhados, de não saber lidos os “posts” e de não os ver comentados.
São reacções que terão a ver, talvez, com o que li, na página 49, em que Aquilino fala “do(s) vago(s) poeta(s) de água doce nas horas de ócio”.
São reacções que terão a ver, talvez, com o que li, na página 49, em que Aquilino fala “do(s) vago(s) poeta(s) de água doce nas horas de ócio”.
Muito se escreve neste livro sobre Portugal e os portugueses. Na página 61, ainda no episódio do cativeiro de Cervantes, em Alger, pode ler-se:
“Vicente Espinel dizia que não havia ninguém mais doido que um português. Era essa uma forma de elogiá-los, pois que não é com bom senso que se forjam os heróis, nem dos sensatos e prudentes saem os grandes homens em qualquer coisa, mesmo com mulheres. Para Cervantes os portugueses, haja ainda em vista o que diz na Galateia, são os únicos que morrem de amor. Contando a história – escreve ele – la creyerán, por tener casi en costumbre el morir de amor los portugueses."
“Vicente Espinel dizia que não havia ninguém mais doido que um português. Era essa uma forma de elogiá-los, pois que não é com bom senso que se forjam os heróis, nem dos sensatos e prudentes saem os grandes homens em qualquer coisa, mesmo com mulheres. Para Cervantes os portugueses, haja ainda em vista o que diz na Galateia, são os únicos que morrem de amor. Contando a história – escreve ele – la creyerán, por tener casi en costumbre el morir de amor los portugueses."
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