A notícia da morte de João Aguiar surpreendeu-nos (como todas as notícias de mortes) e doeu-nos.
Não era dos nossos amigos, não tínhamos contacto com ele há alguns anos, nada dele sabiamos nem procurávamos saber por lhe sentirmos a falta. Sentimo-la agora que soubemos da sua morte.
Foi um dos muitos convidados a vir à Som da Tinta, às nossas iniciativas, às "feiras do livro" em que colaborávamos com escolas e com escritores. E foi, sempre, nos contactos preparatórios e nas viagens que o trouxeram a Ourém, um homem exemplar. De simplicidade, de simpatia, de profisssionalismo. Como escritor que era.
Pessoalmente, como leitor, "conheci-o" pelo excelente "A Voz dos Deuses", de 1984, li outros livros seus que não me desiludiram, e gostei muito do "Diálogo das Compensadas".
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